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No final de março, o dólar estava cotado em R$5,64. Durante o mês passado, o Banco Central realizou inúmeras ações com o objetivo de conter a desvalorização do real frente ao dólar. As projeções dos economistas já previam uma alta no câmbio no ano de 2021. Mas é fato que a alta do dólar tem um efeito direto na importação e exportação do país.
Além disso, em 2020, o real foi a quarta moeda mais desvalorizada no mundo. A variação já havia atingido -10,2% até 8 de março de 2021, ficando na frente inclusive da moeda de Mianmar, país que sofreu um golpe militar no começo do ano. Mas, como essa desvalorização atinge a exportação e importação das empresas brasileiras? A Guitta separou os quatro principais impactos para os negócios:
1- Aumento na exportação
Com o dólar alto, os produtos brasileiros se tornam mais baratos no exterior, favorecendo assim a exportação. Tal situação pode melhorar o resultado da balança comercial. Assim, o país exporta mais, recebendo mais moeda estrangeira como pagamento.
2- A importação prejudicada
Por um outro lado, as importações ficam prejudicadas já que se torna mais caro comprar produtos com o preço do dólar. Isso afeta diretamente a compra de insumos, o que pode ser extremamente preocupante em meio a uma pandemia. Entretanto, é importante salientar que em setembro do ano passado, o governo zerou as taxas de importação de insumos para a produção das vacinas.
3- Alta nos preços
Em setores como alimentício ou eletrônico também são impactados já que dependem de insumos importados. Sejam pequenas ou grandes empresas, fica mais complicado a importação dessas matérias-primas essenciais. Muitos empreendedores podem optar por repassar esse aumento de custo para os consumidores, levando a uma alta dos preços.
No meio de março, o Ministério da Economia realizou uma redução de 10% nas tarifas de importação de bens de capital, de informática e de telecomunicações. A previsão é que ocorra uma queda de 2% a 5% nos preços dos produtos finais.
4- Aumento dos juros
Como consequência da alta do dólar, o Banco Central tem como saída aumentar os juros, como forma de conter a desvalorização do real. Com este cenário, em 17 de março, a taxa Selic foi de 2% para 2,75% e o BC já avisou que pretende continuar aumentando a taxa. Este foi o primeiro aumento da taxa desde 2015. Com os juros mais altos, é comum que os consumidores adiem a decisão de compra, impactando a venda dos produtos e mercadorias, além de afetar os investimentos das empresas.
Como você pode ver, o mercado de câmbio muda a cada dia e isso impacta diretamente as empresas, os produtos e as pessoas. Seja na exportação ou importação, é essencial ter ao lado do seu negócio alguém de confiança e que entenda bem cada oscilação do mercado. Para isso, conte com o Grupo Guitta. Desde 1988 em atuação, oferecemos o melhor quando se procura assessoria cambial. Entre no nosso site e conheça nossos serviços.